Seja bem-vindo!

Este blog nasceu de minha necessidade de apresentar meu trabalho de um modo informal e prazeroso. Neste espaço mostrarei coisas que gosto e que me inspiram, além de alguns de meus projetos arquitetônicos residenciais e comerciais e trabalhos de arquitetura de interiores.

Na medida do necessário, farei comentários sobre as obras, apresentando meus parceiros. Prometo que evitarei muitos detalhes técnicos, mas sinta-se inteiramente à vontade para expor suas dúvidas e fazer comentários pelo e-mail lolitaazambuja@hotmail.com


Dica: BAZAR ACONCHEGO




Para quem curte peças feitas à mão, tais quais as do tempo da vovó, para sala, cama, mesa, banho e lavabo. Bordados, rococós lindos de viver, deliciosos lençóis de algodão egípcio, almofadas com estampas e cores que se complementam, toalhas personalizadas e mais, muito mais... Tudo confeccionado com muito esmero, bom gosto, e preços convidativos. Uma dica imperdível.

O bazar da primavera da Aconchego abre suas portas no dia 23 de setembro. Antes de ir até lá, faça uma visita virtual:
www.aconchegodecoracoes.com.br

Endereço, em Dourados – MS:
ACONCHEGO: Rua Presidente Vargas, 917 – (67) 3422-7132

Portas! Pelas ruas da Europa...



Nada mais animador do que recomeçar o blog mexendo nos meus arquivos de fotos de viagens. E aqui estou, abrindo portas...

A primeira foto traz a inspiração para um projeto contemporâneo: em uma tranquila rua em Lisboa, a porta branca de desenhos retos, com molduras de mármore, destaca-se na parede rosa, formando um conjunto harmonioso.

Já em Madri, gostei dessa porta em madeira de pinho-de-Riga, pelos detalhes dos recortes e do rico trabalho em tachas.

Mais portas...




Aqui selecionei três portas em madeira que se destacaram, nos meus passeios pelas ruas de Madri, pela riqueza dos entalhes e ferragens.

Que as floradas perdurem



Andei ocupadíssima e abandonei o blog involuntariamente. Agora, mesmo ainda com pouco tempo, decidi retomá-lo. E, não por acaso, me deparei com uma cascata de flores, como que saudando a primavera, recobrindo por inteiro o pergolado que construí para uma cliente.

Aproveito a foto para mostrar o detalhe do brise localizado acima do caramanchão: a solução que utilizei para camuflar os condensadores dos aparelhos de ar condicionado (o que é sempre um problema nos projetos arquitetônicos).

Recebendo correspondência... pão e leite!



A cliente tinha uma área protegida que queria aproveitar para fixar uma CAIXA PARA CORRESPONDÊNCIA, além de um lugarzinho especial para o padeiro pendurar a sacola com pão e leite bem cedinho. Fiz o desenho e aproveitei para pintar o endereço da residência.

O serviço de serralheria, tanto do portão como da caixa com ganchos, foi feito pela REQUINTE: (67) 3426-6000 em Dourados, MS.

Recebendo correspondência... jornais e revistas!


Sem encontrar nenhuma CAIXA PARA CORRESPONDÊNCIA que fosse do seu agrado, a cliente me procurou, preocupada com o recebimento dos jornais e revistas que ela assinava. "As caixas que existem são estreitas, além de feias e desprovidas de charme", reclamou. Após uma busca no mercado, concordei com a cliente e criei esta caixa especialmente para ela, com uma dupla função: TER ESPAÇO SUFICIENTE PARA RECEBER JORNAIS E REVISTAS, ALÉM DE INFORMAR O NÚMERO DA RESIDÊNCIA. Com iluminação, o vitral e a numeração ficam destacados à noite também.

O serviço de serralheria foi feito pela REQUINTE: (67) 3426-6000 em Dourados, MS.

Um bar remodelado - ANTES e DEPOIS



Antes havia um certo peso, apesar da beleza da madeira.

Uma varanda... com orquídeas




A varanda recebia muito vento e insolação, o que era péssimo para as orquídeas. Atendendo ao pedido da cliente, criei este brise que resolveu o problema. As orquídeas, com o microclima correto, agradeceram... florescendo!

Residência Pré Moldada







Os clientes - um casal - tinham pressa e queriam qualidade, sem muitos gastos. Juntamente com o arquiteto Dionísio Binelo, planejei uma residência ampla e confortável... pré moldada. Veja o resultado na sequência de fotos.

QUEM SOU EU...


Ao ler a frase “quem sou eu”, não resisti e comecei lá atrás, em minha infância. Ainda menina, adorava brincar com plantas. Fazia e trocava mudas com as amigas de minha mãe e sonhava com “meu” jardim. Com dez anos, cheguei a pular o muro de um vizinho para me apossar de uma muda de orquídea. Foi a planta mais cara de minha vida: rendeu-me mais de um mês de castigo, mas continuei a me encantar com o mundo vegetal. Na faculdade de arquitetura, meu trabalho de conclusão de curso foi o projeto de uma escola para capacitar jardineiros com enfoque paisagístico. Era o jardim de minha infância que chegava à maturidade.

A construção de minha carreira de arquiteta ocorreu um pouco “às avessas” do usual. Antes de estudar arquitetura (que concluí em 1999), cursei “Desenho Industrial” na Universidade Mackenzie, em São Paulo, mas interrompi o curso para me casar e vir morar em Dourados, Mato Grosso do Sul.

Em Dourados, em sociedade com uma amiga – Renata Velloso – comprei uma loja de decoração, que foi transformada em meio antiquário, meio oficina, escondida no bairro Água Boa: uma pequena casa de madeira com piso de cimento queimado. O nome da loja (mais que apropriado): “Esconde Esconderijo”. Começamos comprando uma cristaleira velha que vimos passar na rua em uma carroça. Após nossa reforma, nos convencemos que ela havia se transformado na cristaleira mais linda do mundo. Chegamos a persuadir uma amiga que, ao vê-la, a comprou imediatamente. Entusiasmo e bom humor não nos faltavam, ingredientes indispensáveis para suportarmos a poeira e o calor. No dia que não aparecia viva alma na loja (o que não era raro), deitávamos no chão para nos refrescar e eu desenhava móveis na imaginação.

Garimpar mobiliário antigo, que sempre necessitava de reformas, foi um passo para a instalação de uma marcenaria. A partir dessa fase fui descobrindo que trabalhar com madeira era minha grande paixão. Compramos uma máquina usada e, a duras penas, conseguimos o primeiro marceneiro. Enterrávamos as madeiras para envelhecê-las e trabalhávamos muito, de móveis rústicos mineiros até réplicas Luís XV. Foi uma época de muito aprendizado e os marceneiros foram meus grandes mestres. Mas, antes disso, o primeiro móvel que desenhei foi o berço de meu filho, feito com ipê maciço (o “máximo” na época), que precisou de dois homens para ser carregado, tal o peso e o tamanho. Afinal, planejei um filho grande e fiz o berço bem maior que as medidas normais.

Por falar em filho (hoje tenho um casal), minha filha seguiu meus passos e acabou de se formar em arquitetura. Agora tenho uma crítica qualificada dentro de minha própria casa. Estou adorando!

Reativando minha memória, me recordo alegremente de que também passei pela fase das decorações de festas, casamentos, bailes... Em um baile do Havaí constatei que as folhas de caraguatá, muito decorativas, espetam muito também, mas após estudar plantas do Cerrado descobri que araticum com maçãs penduradas se transforma em uma simpática macieira.

O “Esconde Esconderijo” não existe mais e a marcenaria cresceu até transformar-se na “Oficina da Madeira”. Hoje ainda trabalho com marcenaria – uma paixão que não cessa – e mantenho meu escritório, desenvolvendo projetos arquitetônicos residenciais e comerciais, além de atuar em arquitetura de interiores.

Quarto do sonho




Foi a única exigência da cliente: “quero um quarto para sonhar”. Com a parceria da ACONCHEGO - na confecção da cortina, colcha, almofadas e bordados - e da MERCATTO com os abajures e lustres, finalizei o projeto desenhando as mesinhas de cabeceira e o banco récamier que foram feitos pela OFICINA DA MADEIRA.

As mesinhas foram confeccionadas em MDF que recobri com espelhos ladeados com molduras (daquelas utilizadas para quadros). O efeito do conjunto pode ser observado nas fotos.

Endereços, em Dourados – MS:
ACONCHEGO: Rua Presidente Vargas, 917 – (67) 3422-7132
MERCATTO: Rua Major Capilé, 1589 – (67) 3421-8053
OFICINA DA MADEIRA: (67) 3424-2810

Um pergolado que poupa madeira




Este pergolado foi feito com CIMENTO. A madeira reciclada – trabalhada pelos profissionais da OFICINA DA MADEIRA – foi laminada e colocada sobre a estrutura, recobrindo-a totalmente. Originalmente, a madeira era utilizada como cruzetas de postes de energia elétrica da Enersul. Os antigos furos de fixação dos isoladores de fios elétricos estão agora recobertos, valorizando a textura da madeira.


Outras imagens do pergolado




Bancos no jardim




A estrutura é de ferro, desenhada e projetada por mim. A madeira é reciclada - a mesma das cruzetas da Enersul.

Um banquinho... e um violão


Feito também com madeira reciclada, o banquinho pode ser utilizado na varanda, no jardim, na churrasqueira. Projetado para múltiplas funções, também fica perfeito como mesinha de apoio. Inspirado nos banquinhos VOLPI, o desenho lembra as bandeirinhas desse consagrado artista plástico.

Um banquinho... e um cachorrinho


Um dos grandes prazeres de todo profissional é a satisfação do cliente. Quando até o pet do cliente faz pose ao lado da criação... o prazer é redobrado.